
“O cenário mais parece um pasto. O retrato do abandono é composto por bois, porcos, lama, buracos, mato e lixo. No entanto, uma imagem destoa das demais. No final de uma rua sem calçamento da comunidade Dom Hélder Câmara, em Jaboatão dos Guararapes, 94 meninos e meninas podem, através do esporte, vivenciar uma realidade diferente do cotidiano de dificuldades. Depois das aulas na escola, a garotada segue para a escolinha de judô do Pró-Criança, coordenada pelo judoca Kilde dos Santos.”
“Mais do que uma brincadeira, o esporte foi uma forma encontrada para tirar as crianças da ociosidade e fazer com que elas vislumbrem um novo horizonte longe da violência e das drogas. Como é o caso do primeiro campeão formado no projeto – ele venceu a Copa Criança 2007.”
APOIOS
“O projeto surgiu em 2004 com o apoio da Rapidão Cometa, que doou 60 quimonos para que a escolinha pudesse dar os primeiros passos. Depois, veio a parceria com a Infraero, firmada em maio de 2007, por meio do projeto Avança Judô. O patrocínio garantiu outros 120 quimonos, 80 metros quadrados de tatame, além de incentivo de R$ 500 mensais para a custear as taxas de inscrição e o transporte para campeonatos locais.
Como o judô é um esporte disciplinar, as mudanças no comportamento são perceptíveis. “As famílias dizem sempre que as crianças estão mais calmas, principalmente algumas que são hiperativas. O esporte também melhorou a concentração e elas aprenderam a trabalhar em equipe. Por isso, o nosso trabalho não fica restrito apenas no tatame. As crianças levam a disciplina para a vida.”
Para fazer parte do projeto não basta ser judoca, tem que estudar. Todas as notas são enviadas das escolas para que o professor Kilde dos Santos possa fazer um acompanhamento. O resultado foi uma melhora significativa no desempenho escolar.
Para a professora do Pró-Criança Ylca Canuto, que dá reforço escolar para as crianças, o esporte ajudou bastante na atenção dos estudantes. “Antes, tínhamos muita dificuldade por conta da evasão escolar. Muitos faltavam as aulas, mas, hoje, eles ficam com medo de ter que sair do judô e viram estudantes assíduos. Nós podemos ver a preocupação em estar bem em sala de aula para não ficar de fora do esporte”, explicou a educadora.
A atenção nos estudos reflete na melhor percepção dos colegas e no empenho para melhorar as notas. Além disso, o esporte também ajudou muitas dessas crianças a cuidar mais da higiene pessoal. “Hoje, eles sabem que precisam manter o quimono limpo, cortar as unhas porque é um esporte de contato”, contou a professora Solange Almeida.”
Um fato podemos constatar, que apesar de todas as dificuldades existentes, a determinação do Professor Kilde dos Santos é um exemplo de determinação, solidariedade e amor ao judô.
A matéria é clara quanto aos apoios recebidos, e em momento algum cita a Federação, o que demonstra que a FPJU TURISMO só apóia e investe quando tem retorno financeiro.
Enquanto houver pessoas como Kilde dos Santos, haverá esperança no Judô Pernambucano, e enquanto houver pessoas como o CORONEL/DITADOR, esta esperança será sempre sepultada na sepultura da arrogância, prepotência e vaidade.
Pietro Garcia
"DA ERA MAMEDE, SÓ FALTA MOTA, PELA OMISSÃO DOS PERNAMBUCANOS!"
6 comentários:
realmente a fpju e uma empresa de turismo, meu filho vai viajar, foi cobrado uma taxa de 260,00reais e depois mta falou que ainda tinhamos que comprar a passagem aerea. isso e um absurdo, isso tem que acabar.
assim e para ir para BAHIA se ospedar no sesc. e agente ainda tem que pagar mais isso e uma agencia de turismo. o nome era pra ser fptur!
obrigada.
se t� do jeito que ta cupa maior,� daqueles que correram,e n�o tiveram coragem,eu quero apoio da associa�es filidas e vinculadas do judo de pernambuco quem acha que as vinculadas n�o tem for�a esta inganado podemos se unir, eu quero mudan�a j�.
Respondendo a dois comentários anônimos, feito nesta data, mas publicado no artigo a Importância da hidratação...
Primeiro - A Federção não é uma Entidade Pública conforme vc afirma, no afã de defender o CORONEL/DITADOR e seus asseclas;
-O que publico não são fofocas ou tititi, conforme sua afirmação, mas fatos que acontecem, que só não vê o cego, ou aquele que se beneficia dos favores do CORONEL/DITADOR, isto é, se vendem por migalhas.
Você tem razão Pietro. Enquanto houver pessoas como o Kilde, Sérgio Carvalho ( que tb tem um projeto com crianças de baixa renda)e tantos outros.. existirá uma esperança ao nosso querido Judô.
Está na hora dos vinculados se unirem e se fortalecerem para assim acabar com os privilégios dos filiados que tem o Mota nas "mãos"; ou seja, acham que serão beneficiados com migalhas do Coronel Mota pro resto da vida.Isso se continuarem OMISSOS!.Que VERGONHA!
Postar um comentário