segunda-feira, março 17, 2008

SARAH ORGULHO DO PIAUÍ, ORGULHO DO NORDESTE!

A judoca Sarah Meneses vai participar dos Jogos Olimpícos de Pequim (China). Sarah, 17 anos, é a primeira atleta do sexo feminino e a primeira no Judô do Piauí a participar de uma olimpíada. Além disso, é a primeira piauiense a conquistar a vaga treinando no Estado. Ela vai embarcar para um treinamento de campo no Japão de 24 de março a 8 de abril.

Em maio, Sarah Meneses participa da etapa brasileira da Copa do Mundo, que acontece em Belo Horinzonte-MG e da Super Copa do Mundo em Moscou (Rússia). Os treinamentos de campo continuam em junho, na Espanha e na França.

O início da preparação propriamente dita para os Jogos Olímpicos acontecem no final de julho no Japão. E a primeira luta já nas Olimpíadas, acontece no dia 9 de agosto em Beijin (China).

A atleta piauiense pode ser a primeira mulher brasileira a trazer uma medalha no Judô para o país em Olimpíadas. O primeiro piauiense a conseguir uma medalha foi o velocista Claudio Roberto de Sousa. Ele ganhou medalha de prata, no revezamento 4 x 100 nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália em 2000.

Sarah, tem conquistado o coração dos nordestinos, e também sua torcida. O Judô Pernambuco vibra e se emociona com esta piauiense, que demonstra acima de tudo a força e a garra de uma verdadeira guerreira.

Mas, apesar de todas estas conquistas, a judoca sofre pela falta de patrocínio, pela falta de incentivo financeiro, que permita que a mesma possa se desenvolver mais ainda.

Aqui fica um apelo aos empresários e executivos que invistam nesta atleta, que não é uma promessa, mas uma realidade.

Mas, além desta notícia que engrandece o Judô Nordestino, temos um exemplo prático e real que trabalha contra o esporte.

Nossos Cartolas do Judô, não se preocupam com o Judô, com o judoca, mas sim com sua vaidade, com seu ego, e com o poder que eles detém na administração do judô estadual e brasileiro.

Abaixo parte da matéria publicada no site cidade verde, demonstra que o Presidente da Federação Piauiense perdeu uma oportunidade de mostrar que seus verdadeiros interesses estão voltados para o judô e os judocas.

A polêmica em torno da transferência do judoca Benito Mussolini Neto (até 66kg), que parecia ter terminado, viu neste fim de semana um novo capítulo. Ele e Reigiane Silva (até 52kg) viajaram para Balneário Camboriú/SC, onde é disputada a Seletiva Sub-23. O torneio classifica os campeões em cada categoria para representar o Brasil no Sul-Americano Sênior e os insere no ciclo olímpico para os Jogos de Londres, em 2012. No entanto, nenhum dos dois pode lutar neste sábado (8).

O problema é que a transferência dos dois judocas, e também de Dyego Brito (até 60kg) e Leonardo Miranda (até 73kg) - todos agora patrocinados por uma faculdade de Salvador/BA, não foi concluída. O processo passa necessariamente por assinatura de documentação entre as partes envolvidas, no caso os atletas e as federações da Bahia e Piauí. Apesar de inscritos na seletiva, Benito e Reigiane, que venceu o torneio no ano passado, ficaram impedidos de competir.

A família de Benito Mussolini Neto está revoltada. Em contato com o Cidadeverde.com, parentes atribuem a não conclusão da transferência ao presidente da Federação Piauiense de Judô, Danys Queiroz, que teria se recusado em assinar a documentação por não aceitar a mudança de Estado por parte do judoca. Em entrevista, Danys chegou a declarar que Benito teria "cuspido no prato que comeu", a respeito de comentários do judoca em sua despedida - disse que o judô do Piauí estava saturado e que seria mil vezes melhor treinar na Bahia.

Danys Queiroz negou que esteja boicotando Benito, e disse que foi procurado por parentes dos judocas inscritos no torneio com as fichas de transferência em branco, datadas de 6 de março, para que a situação fosse regularizada. "Mas não chegou a transferência aqui. como posso me recusar a assinar algo que não chegou até mim ainda? O que chegou foi um documento em branco. Você assinaria um documento em branco?", indagou o dirigente, que garantiu não se recusar a assinar os papéis se tudo for feito de forma correta.

A Confederação Brasileira de Judô determina que a transferência tem de ser feita com o envio da documentação por parte da federação de destino, no caso a baiana, assinada pelo atleta e pela entidade, para a federação de origem. O correto nesse caso seria que a Federação Baiana de Judô enviasse os documentos para a piauiense já assinados, para depois serem encaminhados a CBJ.

Ainda assim, houve a possibilidade dos judocas disputarem o torneio defendendo a federação piauiense, o que só poderia ocorrer com autorização de Danys Queiroz. "Eu disse: não. Eles não estão treinando no Piauí. Foi uma opção deles, porque vão representar o Piauí? Eles estão há dois meses lá e a federação nunca solicitou a transferência", disse o presidente, prevendo que os judocas tenham sido prejudicados por atraso da federação da Bahia.

Federados pelo Piauí, Samuel Azevedo (até 60kg), Francisco Medeiros Neto (até 73kg) e Luciana Caldas (até 63kg) competem em Santa Catarina.

Pietro Garcia

"DA ERA MAMEDE, SÓ FALTA MOTA!"

Um comentário:

Anônimo disse...

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