segunda-feira, junho 02, 2008

ATÉ QUANDO? ATÉ ONDE?

O Judô de Pernambuco é o retrato claro e transparente da incompetência, arrogância, autoritarismo, e decepção.

Estamos caindo a cada ano, a cada mês, a cada competição, sob o olhar passivo, subserviente de nossos técnicos e dirigentes. E quando penso que já caímos o suficiente, a Federação consegue se superar na sua incompetência e na sua saga de destruir definitivamente esse esporte em Nosso Estado.

Não é uma figura de ficção quando no lugar da Federação Pernambucana de Judô, temos a FPJU TURISMO.

Não conheço nenhuma Federação que TEM VAGAS DISPONÍVEIS para participar de Campeonatos a nível Nacional.

Não me recordo ou com certeza nunca em tempo algum a Federação colocou VAGAS DISPONÍVEIS para participar de quaisquer eventos.

Este é um retrato do esvaziamento do Judô Pernambucano. Um retrato de quanto nossos atletas/pais reconhecem sua defasagem técnica perante os demais Estados da Federação.

Nosso Judô é o retrato da incompetência administrativa, de uma administração que se serve do Judô, e não existe para servir o Judô.

O Judô é educação, principalmente para nossas crianças, adolescentes e jovens, e o que nós estamos ensinando?

Nossos judocas não devem aceitar este convite de incompetência e vergonha de aceitar VAGAS DISPONÍVEIS. Os pais, não devem e não podem aceitar estas vagas, sob pena de estar prejudicando a educação de seus filhos.

A Vaga para disputar um Campeonato Brasileiro se conquista no tatame, e é o resultado de treinamento, esforço, dedicação e técnica. Não pode ser um presente para incompetência, a preguiça.

Os técnicos, os pais, os judocas, não podem aceitar uma participação nestas condições, sob pena de serem ridicularizados no Brasil. É preciso DIGINIDADE!

Em momento algum eu incentivei atletas a se manifestarem contra a Federação, pois entendia que poderiam ser prejudicados em suas participações esportivas.

Mas, agora, que prejuízo poderá ter? Já não são mais respeitados como judocas, e correm o risco de se aceitarem participar do brasileiro nas condições estabelecidas pela Federação, serem ridicularizados como pessoas.

É chegado o momento de se levantar, já que os Dirigentes e Técnicos se portam como cordeiros omissos.

O judoca tem a luta na veia, tem a disputa no corpo. Não se acovarda não se omite.

Ligue para a Federação, Proteste!
Parabenize o CORONEL/DITADOR MOTA por sua conquista: A DESTRUIÇÃO COMPLETA DE NOSSO JUDÔ!

Fone: 81.3227.6432
Celular: 81.9971.0126

Pietro Garcia

"DA ERA MAMEDE, SÓ FALTA MOTA, PELA OMISSÃO DOS PERNAMBUCANOS!"

4 comentários:

Anônimo disse...

O Judô em Pernambuco está em um período crítico, devido a má administração do desporto o que tem consequências no desenvolvimento e na prática deste esporte.
É realmente um fato gritante de que existem vagas disponíveis para participar de um evento tão importante e difícil como é o Brasileiro Juvenil, que é a base do esporte, onde começam a despontar os futuros judocas que representaram o país em olimpiadas.

Nesta fase da criança, a adolescência, é onde se sedimenta a personalidade do ser humano. O esporte é e deve ser utilizado como um formador do ser humano. As disputas no tatame servem para ensinar o sabor da conquista e o aprendizado na derrota.

O esporte é o maior exemplo de que faz-se necessário empenho, determinação, obstinação, sacrifícios para conquistar títulos, vitórias e uma aprendizado maior nas derrotas.

O Judô é um esporte que cresce vertiginosamente em todo o país, com disputas cada vez mais acirradas para conquista de vagas e títulos nacionais, e vemos que em Pernambuco, há vagas disponíveis.

Estas vagas são resultado de baixo número de atletas competindo, falta de competência da Federação em buscar patrocínio para os atletas, e consequentemente desenvolver um trabalho que vise o crescimento do número de praticantes deste nobre esporte.

É através da pratica desportiva que nossos adoslecentes aprendem a obedecer a regras, competir de forma saudável, aprendem a ganhar e a aceitar a derrota. Lições que vão acompanhá-los por toda a vida.

Que lições os judocas pernambucanos irão aprender?

Demetrius Serafim

Anônimo disse...

O título até quando? e Até Onde? merece uma resposta.
Até quando? - Até Mota sair. Quando vai ser? Só perguntando a seu técnico.

Até onde? Até o nível mais baixo e humilhante na pratica deste esporte.

Anônimo disse...

Prezado Pietro, sou professor e dono de academia no Espírito Santo e vejo
com tristeza a situação de vocês. Tivemos uma situação muito parecida aqui
no nosso Estado.Por conta de dívidas deixadas por nossos "presidentes"
anteriores, o CNPJ da FEJ, foi negativado junto a Receita Federal, fato esse
que impossibilitou a entrada de recursos públicos para ajuda à FEJ e aos
Atletas, uma vez que no ES e em Vitória existe lei de incentivo e apoio ao
esporte amador. Após a saída daquele presidente assumiu, eleito, o seu
designado, que por falta de habilidade administrativa emperrou mais a nossa
Federação, não vejo qualquer tipo de impropidade dessa administração, apenas
falhas administrativas. Posteriormente esse presidente renunciou e assumiu a
primeira vice, que prometeu "resolver todos os problemas" e nada fez, além
de usar seu cargo para punir e segregar os seus desafetos, eu inclusive,
deixando a FEJ desacreditada e com eventos contando com baixa adesão dos
clubes, em média 250 atletas por evento, para se ter idéia os candidatos a
faixa-preta primeiro, segundo e terceiro dan, não receberam as suas
graduações após 4 meses do exame. Para a participação no Brasileiro
Regional, essa Senhora cobrou todas as despesas, escolheu como técnicos
atletas, ex-atletas( não são professores e sim ex-atletas mesmos) que
estavam afastados, desviou de função nossa única árbitra( sexo feminino,
temos árbitros) para a função de técnica, colocou como chefe de delegaçaõ
uma pessoa inesperiente, que apesar da boa vontade, foi "crucificada",
contratou uma empresa de transporte quue apresentou ônibus em péssimas
condições, mas não podíamos recusar, uma vez que só vimos os veículos na
hora do embarque, impediu que os pais ficassem juntos com os atletas, mesmo
cada um pagando a sua despesa, impediu os técnicos de clube a ajudarem seus
atletas durante as competições, inclusive OBRIGANDO a retirada deles da ÁREA
DA COMPETIÇÃO, exigindo que a competição fosse paralizada até a saída dos
mesmos, enquanto alguns dos "técnicos" convocados por ela não sabiam sequer
o nome dos atletas e por vezes não atuaram apoiando outros atletas pois não
eram de suas academias. Enfim ela desistiu, pois os clubes que a apoiavam
eram a minoria e os outros simplesmente faziam o mínimo para manter a FEJ
(até mesmo por causa da segregação), ela não resistiu e como diz o termo da
moda "pediu pra sair". hoje o II vice assumiu tivemos uma reunião com ele e
quase tudo já voltou ao normal, nossa primeira competição sob a gestão
exclusiva do Sr. Miguel Agrizzi foi um sucesso, com a participação de quase
450 atletas. Resumindo, a coisa é assim em quase todo o país, só não entendo
por que essa pessoas reclamam tanto da função de diretoria de federações e
não largam para aqueles que realmente vivem de e para o judô. Por isso acho
que em Pernambuco, assim como no ES, o que falta é mobilização por parte
daqueles que realmente se interessam com o esporte, pois aqueles que se
interessam por sugar sempre estão de prontidão Sucesso e não desista, em
tempo os problemas acabarão.

Átila Linhares
Judô Hikari

Anônimo disse...

É entristecedor perceber que uma categoria jevenil vai para um campeonato Brasileiro com uma equipe que se quer venceu uma seletiva estadual, fato que antes só era possível após vencer um campeonato Norte-Nordeste. É triste para um estado que teve judocas como Rodrigo Borba, Aline Barros, Leonardo Alan, Rodrigo Silva, Gabriela Dutra e outras mais que tanto lutaram , ganharam e perderam seletivas para poder conquistar uma vaga na seleção do ESTADO DE PERNAMBUCO! Enfim, quem está no judô sabe que o que está acontecendo não é normal e não se deve tomar como exemplo! O judô é muito mais nobre do que este que está sendo apresentado em nosso estado! Força JUDô de Pernambuco!!!