A paraibana Edinanci Silva, 30 anos, tornou-se a primeira mulher a ser bicampeã, nos Jogos Pan-americanos. A alegria contagiou os familiares de Edinanci Silva, que conquistou a medalha de ouro nos jogos pan-americanos no Rio de Janeiro na tarde de ontem, ao vencer a cubana Yurisel Loborde na categoria até 78 quilos do judô do Pan. A luta foi acirrada, mas ela venceu por imobilização sobre a cubana. A Paraíba venceu todas as lutas anteriores por ippon.
A brasileira fez uma competição perfeita vencendo por ippon as três lutas que fez. Edinanci havia batida Mirla Nolberto, da Guatemala, em apenas 9 segundos na estréia. Nas semifinais, ela precisou de 24 segundos para ganhar da argentina Lorena Briceño.Com a conquista, a paraibana será uma das representantes do Brasil próximo Campeonato Mundial, que será disputado em setembro, também no Rio de Janeiro. “Sabia que iria encontrar muitas dificuldades na última luta contra a Yurisel Laborde, mas graças a Deus consegui dominá-la no final de luta e conquistar esse bicampeonato. Esse título é de todos os brasileiros e paraibanos, especialmente minha família que mora em Campina Grande”, disse Edinanci emocionada.
A Edinanci, a Paraíba o Judô Pernambuco com grande alegria parabeniza e vibra com esta fantástica vitória.
Queremos aqui hipotecar nosso apoio a Nadadora Pernambucana Joana Maranhão, que em entrevista a Folha de São Paulo fez a seguinte acusação:
“A pernambucana, que ficou ontem fora do pódio dos 200 m medley, chamou o cartola de ditador. "Ele está há 19 anos no poder. Isso não pode acontecer." Segundo a nadadora, Coaracy só se importa com quem dá resultados. Disse que os colegas da modalidade têm medo de falar o que pensam sobre ele com receio de perderem o patrocínio dos Correios e que a confederação peca em alguns aspectos técnicos.Ela falou ter certeza de que o dirigente "vai fazer algo" para prejudicá-la. "Mas eu não vou ficar calada. Se ele me tirar da seleção, posso até competir por outro país", disse Joanna, abrindo a chance de se casar com estrangeiro para ganhar a cidadania de outra nação.”
Como vemos a ditadura de certos dirigentes no esporte não é privilégio do Judô Pernambucano, mas um mal que precisa ser extirpado do nosso esporte.
Pietro Garcia


Um comentário:
Edinanci é mais que um exemplo de atleta, é um exemplo de pessoa e de vida.
Também hipoteco minha solidariedade a Joanna Maranhão, e o seu caso demonstra claramente que nossos atletas não se destacam mais porque temos cartolas que buscam simplesmente sua glória pessoal, sua vaidade, seu egoismo e seus interesses pessoais.
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