Ontem, a Tocha dos Jogos Pan Americanos Rio 2007, passou pelo Recife/Olinda, onde aconteceu vários problemas, confusão com os repórteres, pessoas que nada tem a ver com o esporte conduziram, atletas e personalidades do esportes injustiçados por não terem sido lembrados, entre outros.
As autoridades Municipais e Estaduais aproveitaram para se promover através da Tocha falando de seu simbolismo, de sua importância para que se pratique esporte.
E tenho recebido vários E-mail´s falando do apoio dado pelo atual Governo ao Esporte, principalmente no que se refere ao Judô.
O Governado Eduardo Campos recebeu a Tocha do garoto Adriano Galdino, morador da comunidade Ilha de Deus e integrande do projeto social Estadual Esporte e Lazer.
Tudo muito bonito para fotos e marketing.
Na Administração Estadual anterior, a Gerência de Esporte era de Ednilton Vasconcelos, que sofria várias críticas quanto a concessão de passagens para atletas viajarem, onde se esquecia que os atletas que viajavam eram indicados pelas Federações, inclusive a Federação Pernambucana de Judô.
Como prova de que as indicações eram feitas pela Federação, vamos recordar a última viagem paga pelo Governo, onde o Todo Poderoso "CORONEL MOTA", cancelou a emissão de passagens de dois judocas, com a alegação de uma atleta encontrava-se doente, o que não era verdade, e que o outro por problemas particulares não deveria ser emitida a passagem.
Hoje, nossos atletas não estão recebendo ajuda do Governo do Estado, não está sendo feito nenhum benefício a nossos atletas, o que privilegia os poucos atletas que os pais dispõe de recursos para bancar as viagens de seus filhos, e pior, a Federação Pernambucana, como sempre, cobra valores absurdos, bem superiores ao custo real dos atletas.
O que temos hoje é um abandono do nosso esporte, e vamos agora nos ater somente ao Judô, que é o esporte que nos interessa diretamente.
Não há por parte da Federação nenhuma pressão junto ao Governo para que custeie nossos atletas em competições que representem o Estado.
Aliás, não há nada que nossa tão amada Federação faça em favor do Judô Pernambucano.
Não existe nenhum planejamento estratégio voltado para o crescimento de nosso judô, pois o atual quadro só beneficia a Administração, pois as pessoas começam a passar pelo Esporte, sem buscar o crescimento de atletas, nem tão pouco do judô pernambucano.
Discordo do Professor Nagai quando afirma que nosso judô estagnou e os outros Estados é que evoluíram. Os outros Estados Evoluíram e nós estamos em um processo de queda constante e permanente, onde há o silêncio e omissão de todos.
O Professor Paulo Wanderley quando concedeu entrevista ao Judô Pernambuco falou que para o crescimento e divulgação do esporte é necessário ídolos que motivem as categorias de base, e eu pergunto que atletas podem ser referência hoje em Pernambuco?
Nossos técnicos precisam adotar uma posição de enfrentamento, de opinião própria, como fez o Professor Targino, não tendo medo de se expor, de tornar claro suas opiniões.
Nossos técnicos precisam entender que o judô é seu mercado de trabalho, e quando não se tem atletas treinando sua remuneração tenderá naturalmente a diminuir. Nossos técnicos precisam entender que cada atleta que fica desaninado, que fica desestimulado com o atual quadro de nosso judô, terá um reflexo extremamente importante no desenvolvimento do Judô Pernambucano.
Cada dia vejo mais atletas e pais desanimados com o quadro atual, e infelizmente vejo muitos atletas deixando o judô, ou não tendo o mesmo comprometimento com a prática do esporte.
Outro dia, alguém comentou que o Todo Poderoso "CORONEL MOTA" não pode obrigar os atletas a treinar, não pode obrigar o atleta a ter comprometimento. É Verdade! Mas, é o "CORONEL MOTA" com suas ações que desmotiva, que prejudica muitos, privilegia poucos que causa esse clima.
Quando olhamos o passado de nosso judô, e vemos o quadro atual e olhamos o futuro, nos entristece, pois tenho escutado que já perdemos duas gerações e estaremos perdendo a próxima geração do judô.
Precisamos mudar esse quadro de desânimo, precisamos cobrar o que nos é de DIREITO. Precisamos cobrar acima de tudo, RESPEITO!
Pietro Garcia
3 comentários:
A Federação vem adotando a prática de não mais publicar qualquer informação no site pelos seguintes motivos:
-Não responder diretamente a atletas e pais sobre quaisquer questionamentos, uma vez que, depois da publicação do Judô Pernambuco as pessoas passaram a ser mais críticas e a fazer mais questionamentos, e a Federação não tem como dar "certas explicações", e é mais fácil controlar os técnicos do que os pais, pois ele ainda continua com ameaças sobe os mesmos. Temos conhecimento que o Professor Targino começa a sofrer represálias por ter tomado a atitude digna de um homem. O que lamentamos é a omissão de seus companheiros.
-Não publica informações para tentar inibir que nós tomemos conhecimento dos fatos, e portanto possamos expor as falhas, os benefícios, e acima de tudo o direcionamento dado. Ex.: Copa Natal, não publicou a Delegação, pois o número foi baixo. Vitoria da Dignidade.
-Tenta controlar todas as informações como forma de poder.
Não adianta, pois recebemos E-mails de atletas, técnicos e pasmem vocês, de membros da Diretoria da Federação.
Mota, esta atitude só nos fortalece.
Pietro,
parabéns pelos artigos, parabéns por colocar de forma clara e objetiva os fatos de nosso judô.
Precisamos voltar a ter honra, dignidade, respeito e ética no trato com as pessoas.
E os processos contra Mota. Estou mandando um E-mail com número de alguns processos. Vê se mexe para eles andarem.
Durante muito tempo fiz parte da Federação, e vi como funciona as coisas.
Ele começa dispensando taxas, aceitanto que vc pague depois, e nunca cobra o dinheiro.
Quando vc vê esta devendo muito e não pode pagar e aí ele começa a cobrar de outra forma, através de ameaças, exigindo que vc tome posições em favor dele, vote no que ele quer, se cale dinate dos absurdos.
Quando a Academia é vinculada, o poder é todal, pois ele sempre lembra aos técncos que pode desvincular a Academia.
É esta forma sórdida que é administrado o judô pernambucano.
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