A entrevista do Professor Paulo Wanderley, Presidente da CBJ, é um marco importante do blog, é a demonstração da força e do propósito de mostrar análises de como pode e deve ser melhorado nosso judô.
Abaixo, vamos comentar alguns trechos da entrevista:
“Uma das formas de uma modalidade esportiva crescer é o surgimento dos ídolos, quando um atleta transforma-se num grande campeão ou campeão, certamente ele passa a ser referência da sua modalidade, abre espaço na mídia, serve de motivação para os colegas, atrai novos praticantes e agrega valores ao seu esporte.”
Pernambuco não tem hoje nem uma referência já tinha perdido a judoca Mariana Barros, e não temos nenhum ídolo e a única perspectiva que tínhamos era a Katherine Sthephanie, que recentemente tornou-se Bicampeã Pan-Americana de Judô, que abria espaço na mídia, que servia de motivação aos judocas, que se transferiu para São Paulo.
Não temos espaço na mídia, não há divulgação de nosso esporte, não há por parte da Federação a procura de divulgação de nosso esporte.
É evidente que a mudança não significa que o atleta vai ter um maior crescimento, melhores resultados, pois diversos fatores influem como a distancia da família e dos amigos, mas demonstra a busca e a tentativa de crescimento. É uma tomada de atitude arriscada, mas em certos casos necessárias.
Pernambuco tem revelado grandes atletas, principalmente no judô feminino. Os técnicos são competentes e desenvolvem um bom trabalho.Não sou bom de conselho, mas o que torna-se evidente é que na há evolução técnica sem intercâmbio com outras Cidades, Estados, Países. Não necessariamente a mudança definitiva para outro centro tido como mais evoluído, mas, estágios freqüentes, competições, competições, competições.....
As colocações do Paulo Wanderley são óbvias, mas necessárias, pois em Pernambuco não há divulgação de competições nacionais, de copas nacionais, e às vezes, propositadamente se marca eventos na mesma data destas competições para impedir que nossos atletas participem, pois são obrigados a participarem dos eventos do Estado.
Podemos exemplificar as afirmações acima, pois os anos de 2006 tiveram a Copa Fortaleza e a Copa João Pessoa, que a Federação se quer publicou o evento no site, como uma demonstração clara e inequívoca de que nossos atletas não deveriam participar.
Não há uma proposta de estágio para nossos atletas, não há intercâmbio, não há seminários com os técnicos e atletas, portanto não há investimentos para o desenvolvimento de nosso judô.
O Judô Pernambucano estagnou no tempo e no espaço, nossos técnicos não se atualizam, não tem seminários, não tem intercâmbio, consequentemente, não podem transmitir a seus atletas o crescimento necessário.
Este blog se propõe a publicar os eventos nacionais, onde os atletas pernambucanos poderão participar, a fim de se desenvolver.
Estamos com esses artigos procurando demonstrar que há caminhos, que há formas de evoluir, e que devemos aprender com os outros Estados como e de que maneira foi feito para evolução do esporte.
Pietro Garcia
Abaixo, vamos comentar alguns trechos da entrevista:
“Uma das formas de uma modalidade esportiva crescer é o surgimento dos ídolos, quando um atleta transforma-se num grande campeão ou campeão, certamente ele passa a ser referência da sua modalidade, abre espaço na mídia, serve de motivação para os colegas, atrai novos praticantes e agrega valores ao seu esporte.”
Pernambuco não tem hoje nem uma referência já tinha perdido a judoca Mariana Barros, e não temos nenhum ídolo e a única perspectiva que tínhamos era a Katherine Sthephanie, que recentemente tornou-se Bicampeã Pan-Americana de Judô, que abria espaço na mídia, que servia de motivação aos judocas, que se transferiu para São Paulo.
Não temos espaço na mídia, não há divulgação de nosso esporte, não há por parte da Federação a procura de divulgação de nosso esporte.
É evidente que a mudança não significa que o atleta vai ter um maior crescimento, melhores resultados, pois diversos fatores influem como a distancia da família e dos amigos, mas demonstra a busca e a tentativa de crescimento. É uma tomada de atitude arriscada, mas em certos casos necessárias.
Pernambuco tem revelado grandes atletas, principalmente no judô feminino. Os técnicos são competentes e desenvolvem um bom trabalho.Não sou bom de conselho, mas o que torna-se evidente é que na há evolução técnica sem intercâmbio com outras Cidades, Estados, Países. Não necessariamente a mudança definitiva para outro centro tido como mais evoluído, mas, estágios freqüentes, competições, competições, competições.....
As colocações do Paulo Wanderley são óbvias, mas necessárias, pois em Pernambuco não há divulgação de competições nacionais, de copas nacionais, e às vezes, propositadamente se marca eventos na mesma data destas competições para impedir que nossos atletas participem, pois são obrigados a participarem dos eventos do Estado.
Podemos exemplificar as afirmações acima, pois os anos de 2006 tiveram a Copa Fortaleza e a Copa João Pessoa, que a Federação se quer publicou o evento no site, como uma demonstração clara e inequívoca de que nossos atletas não deveriam participar.
Não há uma proposta de estágio para nossos atletas, não há intercâmbio, não há seminários com os técnicos e atletas, portanto não há investimentos para o desenvolvimento de nosso judô.
O Judô Pernambucano estagnou no tempo e no espaço, nossos técnicos não se atualizam, não tem seminários, não tem intercâmbio, consequentemente, não podem transmitir a seus atletas o crescimento necessário.
Este blog se propõe a publicar os eventos nacionais, onde os atletas pernambucanos poderão participar, a fim de se desenvolver.
Estamos com esses artigos procurando demonstrar que há caminhos, que há formas de evoluir, e que devemos aprender com os outros Estados como e de que maneira foi feito para evolução do esporte.
Pietro Garcia
8 comentários:
Pietro,
Parabéns pela análise, parabéns pela entrevista.
O blog realmente é importante hoje para o judô pernambucano, todos os dias acesso procurando informações.
Esta prática de buscar entrevistas com personalidades do judô é extremamente contributiva.
Espero que nosso Presidente esteja lendo as entrevistas e possa aproveitar em benefício do judô pernambucano.
Mota, é momento de partir!
Pietro,
Falta ao blog informacões sobre a LIPEJU. Que é uma alternativa digna a esses demandos da federacão.
Fred
Pietro Garcia,
Sua análise está correta, apenas por esquecimento V.Sa., não comentou a resposta abaixo:
“Na verdade não existe um direcionamento específico para este ou aquele Estado, o que possibilitou o grande saldo dos atletas das Regiões Norte e Nordeste, foi a política da CBJ de descentralizar a realização dos Eventos Nacionais. Quando realiza-se nesta Região Eventos de Qualidade, Campeonato Brasileiro, Seletivas para formação das Equipes Nacionais, nós possibilitamos a estes atletas mais e melhores intercâmbios e, como material humano é bom, basta dar oportunidade que o talento sobre-sai.”
Como podemos observar, nos últimos anos, a Paraíba tem sediado Seletivas, o Rio Grande do Norte tem sediado Campeonatos Nacionais, o Maranhão tem Sediado Seletivas e Pernambuco?
O Coordenador Técnico da CBJ é o Presidente da Federação Pernambucana de Judô, Senhor Mota, e não temos nenhuma competição de expressão nacional, o que podemos deduzir é o desprestígio que este Presidente goza junto a CBJ, ou talvez o que acredito, é que pela queda do nível técnico, da falta de resultados em competições, Pernambuco vem sendo preterido em favor de Estados que estão investindo e acreditando no Judô.
E consequentemente não há de se premiar a incompetência, a falta de um trabalho que gere resultados, o que é plenamente aceitável.
O que vemos em Pernambuco é o ocaso do judô. É a destruição lenta e silenciosa de um esporte que já foi cheio de glórias, por uma administração incompetente e pela apatia de nossos técnicos.
PERNAMBUCO! VAMOS DAR UM BASTA E REVIVER AS GLÓRIAS DO JUDÔ!
verdade seja dita, o judô do brasil nunca teve tanto dinheiro como nos últimos anos para a CBJ, até devolveu aos cofres públicos, foi tanto dinheiro que não sabia como gastar. O Brasil é o segundo no mundo em número de atletas de Judô, MAS OS RESULTADOS NÃO CORRESPONDEM A ESTA MARÉ TÃO POSITIVA. É MUITO POUCO.
O que o Paulo Vanderley precisa é botar a mão na consciência e deixar as práticas políticas da qual ele é oriundo(ele é cria de Mamede), tais como os favorecimentos, as perseguições e tantas outras atitudes que ajudam, e muito, a manutenção dos presidentes de federações que se perpetuam no poder a exemplo de Motta, Matias, Romariz, Ney e tantas outras figuras jurássicas pelo Brasil a fora.
Parabéns as ligas pela coragem e ousadía em apresentar um novo modelo, aberto e democrático.
É Patty, viver com o sonho da liga deve ser fascinante.
A LIPEJU não tem nenhum filho de Mota. A liga não tem nehum vício, não tem nenhum privilégio.
Criar a Liga foi uma forma de não enfrentar as Federeçãoes, e a CBJ.
Isso sim é que é ousadia.
Criar ligas foi a melhor alternativa, respaldada pela lei, para permitir o acesso dos menos favorecidos a uma entidade de adm. do desporto. Mais que isso, as ligas são hoje as responsáveis pelo início da mudança de comportamento de algumas federações que, por conta da concorrência. Em vários estados ja são maiores que as federações, isso preocupa inclusive a CBJ, que sistematicamente persegue a Liga Nacional, convidando através dos seus diretores, as ligas estaduais a participarem dos seus eventos desde que não pertençam mais a LNJ.
Ousadia sim, amor ao judô, determinação e coragem em não compactuar com os herdeiros do mamede, na verdade, piores que ele, pois ele, o mamede, era autêntico, enquanto as suas crias são lobo em pele de cordeiro.
O caminho das ligas é promissor, mesmo com todas as dificuldades, com todas as perseguições, ela tem realizado um papel fantástico. O potencial de crescimento das ligas é extraordinário, pois o espaço deixado pela incompetência dos imediatistas é monumental.
As ligas há muito deixou de ser sonho, cresce e vai expandir-se pelo Brasil e será a grande alternativa para o futuro não muito distante.
Se tivéssemos na CBJ, alguém de cabeça mais arejada, certamente iria aproveitar a força das ligas a favor da entidade(CBJ)e a favor do judô Brasileiro. Burramente rechaça e desconhece, enquanto as ligas crescem e ganham força nacional. Só quem é burro não ver isso.
Na época do J.Mamede 2 medalhas de ouro, duas de prata e varias de bronze em olimpiadas. Sem dinheiro, sem patrocínio e com um presidente sem preparo, louco e totalmente avesso a filosofia do judo.
Hoje temos dinheiro pra jogar fora, um herdeiro arrumadinho, bem falante, preparado, hábil. Atletas se preparando com muito mais apoio, mais respaldo, mais viagens internacionais, treinamentos especiais.....
Só um detalhe, o judô ta caindo no Brasil. Os resultados estão minguando na medida em que não há um trabalho para a melhora na qualidade de ensino. Os antigos senseis, na sua maioria, se afastaram e com eles se vai o judô original. Os poucos que restam só encontram espaço pra trabalhar nas ligas, pois nas federações e confederação eles são cartas fora do baralho.
Por essas e outras, ja estou arrumando as malas.
Caros amigos,
lucidez e verdade, marcam as duas afirmações anteriores. Cegos?
omissos? desonestos?
R.: Tudo isso...
O judô Brasileiro, fadigado, sofrido, vislumbra um novo horizonte e os primeiros sinais começam a surgir.
ASS: Soares
Postar um comentário